segunda-feira, 5 de outubro de 2009

NOTAs de AULAs

"A criança que deseja não mijar mais em sua cama deseja se identificar com uma lei que ela reconhece e sente como externa a si mesmo. A lei não é ela, vem de fora. O olhar de amor que recebe cada vez que cumpre a lei faz com que ela se identifique: agora a lei não é mais externa mas faz parte da própria criança. O amor nos (a)funda!

A mãe que se sente culapada quando tem vontade de largar seu filho, mesmo que não o faça, está com um problema sério com uma lei que vive dentro dela, "Ama teu filho". É uma lei que ela também incorporou e ela se sente traindo a si mesmo.
É uma guerra entre duas mulheres que ela é; a tradição briga com o presente. É o peso do passado contra a força do momento. Encontrar a tensão entre tudo que se é, é a arte da vida.
A saúde da alma só pode ser restituida com um acordo entre presente e passado."

"A identificação consigo mesmo é um processo lento, de repetição [talvez]. Dizer muitas vezes a si mesmo nos olhos dos outros: "Ah, então é verdade, eu existo e sou isto."
Mas o momento que ela bate fundo na alma, até que não precisemos tanto dos espelhos dos olhos, é até hoje, e sempre será, indizível".

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